INTRODUÇÃO

Os núcleos de trabalho foram criados para facilitar o intercâmbio entre astrônomos profissionais, amadores e entusiastas em torno de um ou mais ramos da Astronomia. Serão compostos tanto por membros que possuem domínio no assunto como por aqueles que pretendem desenvolver sua prática e ajudar de alguma forma a difusão da mãe de todas as ciências.

Cada núcleo foi estabelecido separadamente de acordo com os ramos existentes dentro da Astronomia. Isso servirá para facilitar, no futuro, a pesquisa de temas específicos por parte daqueles que estão tendo seu primeiro contato com a ciência dos astros.

Preparamos o tutorial abaixo com todos os passos para fazer parte desses grupos. Caso ainda tenha alguma dúvida entre em contato com o GaeA através do e-mail:

gaea.faleconosco@gmail.com

Avisamos que o GaeA respeitará os direitos autorais e qualquer conteúdo reproduzido em suas páginas terá sua fonte obrigatoriamente informada.

PARTICIPAÇÃO

A adesão aos núcleos de trabalho pode ser feita de duas formas:

- Inscrição: O postulante pode pedir sua adesão através do e-mail gaea.faleconosco@gmail.com . Assim que receber o pedido por e-mail o GaeA retornará ao postulante com um formulário pedindo informações pessoais básicas (nome, grau de escolaridade, endereço e núcleo(s) em que deseja participar), além do tipo de publicação que deseja fazer dentro de cada núcleo. Assim que seu cadastro for recebido, o GaeA enviará o convite eletrônico para o acesso à página do(s) núcleo(s) escolhido(s). A partir daí o postulante - agora colaborador - estará apto a realizar publicações na página do(s) núcleo(s) escolhido(s) após efetuar seu cadastro no servidor onde as páginas dos núcleos estão localizadas.

Todos os núcleos do GaeA estão cadastrados no Blogspot, vinculado ao Google. O convite eletrônico que o postulante irá receber fará com que o mesmo crie uma conta no Google. Se o postulante já estiver cadastrado no Google, tudo o que ele precisará fazer é confirmar sua adesão à página efetuando o login e senha de sua conta.

Os postulantes aprovados serão cadastrados na relação de membros do GeaA e serão considerados membros colaboradores, cujos direitos dentro da associação serão adquiridos assim que forem concluídos e registrados seus Estatutos.

- Convite: O GaeA poderá convidar membros da comunidade astronômica para adesão aos núcleos. Esses membros serão convidados conforme a necessidade para facilitar o desenvolvimento de um determinado núcleo.

PERIODICIDADE

A periodicidade máxima exigida pelo GaeA para a publicação de conteúdo pelos colaboradores será o TRIMESTRE. Cada colaborador poderá ter, como sugestão, as estações do ano como referência para suas publicações. Dependendo do tipo de publicação que o colaborador escolher é que será informada ao mesmo a quantidade de publicações que devem ser feitas no trimestre. As quantidades MÍNIMAS para os conteúdos básicos foram afixadas da seguinte maneira:

TIPO DE PUBLICAÇÃO: MÍNIMO EXIGIDO (MÉDIA MENSAL SUGERIDA / TOTAL A PRODUZIR POR ANO)

ARTIGO: 30 LINHAS POR TRIMESTRE (10 POR MÊS / 120 POR ANO)*
VERBETE: 15 LINHAS POR TRIMESTRE (5 POR MÊS / 60 POR ANO)*
CHARGES OU IMAGENS COM LEGENDA: 6 IMAGENS POR TRIMESTRE (2 POR MÊS / 24 POR ANO)
CONTO: 18 LINHAS POR TRIMESTRE (6 POR MÊS / 72 POR ANO)*
POEMA: 3 POEMAS POR TRIMESTRE (1 POR MÊS / 12 POR ANO)
RELATÓRIOS TÉCNICOS DE OBSERVAÇÃO: 3 RELATÓRIOS TÉCNICOS DE OBSERVAÇÃO POR TRIMESTRE (1 POR MÊS / 12 POR ANO)

*ATENÇÃO: A UNIDADE DE LINHA UTILIZADA PARA CONTABILIZAÇÃO DO CONTEÚDO É A LINHA COMPLETA DIGITADA EM QUALQUER FONTE TAMANHO NORMAL NA JANELA DE POSTAGENS DO BLOG, NO FORMATO JUSTIFICADO E SEM CONSIDERAR SUPOSTAS QUEBRAS POR CAUSA DE INSERÇÃO DE IMAGENS, ILUSTRAÇÕES, CITAÇÕES OU DIAGRAMAS.

AS QUANTIDADES ACIMA SÃO ESTABELECIDAS PARA TRABALHO EM APENAS 1 (UM) NÚCLEO. SE O COLABORADOR TIVER DISPONIBILIDADE E OPTAR POR TRABALHAR EM 2 NÚCLEOS OU MAIS, O CONTEÚDO EXIGIDO ACIMA DEVERÁ SER OBEDECIDO PARA CADA UM DOS NÚCLEOS ESCOLHIDOS, SEM QUALQUER DIVISÃO.

Assim que o cadastro do colaborador for concluído o GaeA enviará para ele uma mensagem confirmando o(s) núcleo(s) em que o colaborador fará parte, com os tipos de publicações escolhidos e seus respectivos prazos. O trimestre de base sempre será contado a partir da data do cadastro e nunca da publicação. Em respeito aos futuros leitores das páginas dos núcleos OS PRAZOS DEVEM SER OBEDECIDOS RIGOROSAMENTE.

EXEMPLOS DE SITUAÇÕES

1) O colaborador André se cadastrou e optou por colaborar no Núcleo de Estudos da Lua com artigos, verbetes e imagens sobre o nosso satélite. A partir da data da confirmação do cadastro vai contar 90 dias para que André faça suas publicações. Ele se cadastrou em 01 de maio, portanto ele terá até 1 de agosto para realizar toda as publicações que foram previamente combinadas.

2) Ainda em maio o mesmo André resolveu fazer um pequeno artigo de 10 linhas. Faltam 20 linhas para alcançar o mínimo exigido para o trimestre. O André podia ter feito 30 linhas de uma só vez no seu artigo mas ele preferiu fazer dois artigos: um pequeno com 10 linhas e outro maior com 20, que ele ficou de desenvolver até dia 01 de agosto, quando acaba um trimestre.

3) O Carlos, que faz parte do núcleo sobre Astrofísica do Sistema Solar, resolveu fazer um artigo com mais de 30 linhas, mas divididos em 3 partes, sendo que cada parte foi postada em épocas diferentes dentro do trimestre, o que é permitido.

4) Ana decidiu trabalhar em dois núcleos diferentes. Optou por trabalhar no núcleo sobre meteoros e sobre estudos do Sol. Ela decidiu fazer 1 artigo para cada núcleo por trimestre. Significa que ela precisará produzir 30 linhas tanto para um núcleo quanto para o outro (total de 60). Ela não poderá fazer um artigo de apenas 15 linhas num núcleo e fazer outro de 45 linhas no outro núcleo. Se ela fizer um artigo de 45 linhas em um dos núcleos tudo bem, mas ela terá que alcançar o mínimo de 30 linhas no outro núcleo no qual ela também se comprometeu a participar.

5) O trimestre do Edson termina em 15 de julho, mas no dia 05 do mesmo mês ele concluiu seu conto. Independentemente dele ter publicado dias antes do término do prazo, o novo trimestre para o Edson começará a ser contabilizado a partir do dia 16 de julho.

DICA: Evite a procrastinação. Não deixe para fazer suas publicações na última hora nem acumule-as. Criatividade e pressa não combinam. Distribua-as pelo trimestre caso você tenha optado por várias publicações. Lembre-se que os núcleos serão divulgados e um número maior de leitores será atraído se as publicações tiverem alguma regularidade, evitando longos hiatos entre elas.

Os exemplos de publicação estão listados abaixo:

ARTIGO

EXIGÊNCIAS BÁSICAS:

30 LINHAS POR TRIMESTRE
(10 POR MÊS / 120 POR ANO)

O artigo deve ser desenvolvido conforme os temas que um núcleo escolhido sugere. Se, por exemplo, o colaborador optou participar do núcleo sobre Sistema Solar, é óbvio que o tema deve obedecer essa diretriz. É claro que podem existir casos em que um tema de um núcleo também pode estar ligado a outro núcleo, mas sempre deve ser dada ênfase ao objeto do núcleo em que o colaborador quis fazer parte.

EXEMPLO:



A última Missão de Perseu antes de conhecer Andrômeda
Núcleo: Uranografia

A lenda grega que envolve a princesa Andrômeda é uma das mais conhecidas do mundo. Muitos planetários, durante suas sessões de apresentação das constelações, não deixam de citá-la entre as lendas mais populares. Até a indústria do cinema já teve oportunidade de transformá-la em filme em 1981, no conhecido "Fúria de Titãs" (título original: "Clash of the Titans", com Laurence Olivier, Ursula Andrews e Harry Hamlin entre outros no elenco), porém totalmente distorcido da lenda original. Certamente os gregos ficaram com a fama pela difusão desta bela lenda, mas algumas semelhanças com outros mitos sugerem que eles tenham absorvido de lendas ainda mais antigas e alterado conforme sua cultura e religiosidade.

A configuração de algumas constelações no céu ajuda a difundir ainda mais esta lenda: além de Andrômeda estão no céu Perseu, seu esposo e herói da lenda; Cefeu e Cassiopéia, respectivamente pai e mãe da princesa; Cetus, o monstro marinho que a devoraria; e o Pégaso, que segundo algumas versões teria surgido da mistura do sangue da Medusa com a água do mar. Todas essas constelações estão próximas umas das outras e são bem visíveis no céu de primavera do hemisfério sul.


Zeus (o Júpiter dos romanos e a maior divindade do Olimpo) tinha várias mortais como amantes. Uma delas se chamava Dânae, filha de Acrísio, soberano de um reino chamado Argos. Acrísio, temeroso por causa das profecias de um oráculo, que havia lhe dito que um filho de Dânae lhe mataria, resolveu colocar a filha numa câmara subterrânea. Zeus, que amava Dânae secretamente, penetrou na câmara sob a forma de uma chuva de ouro e seduziu-a. Dessa união nasceu Perseu. Acrísio, irritado, colocou filha e neto numa arca de madeira e lançouos ao mar. Levada pelas ondas a arca chegou à Sérifo, uma das Ciclades, conjunto de ilhas próximas da costa da Grécia. Lá um pescador chamado Díctis recolheu-a e, julgando que contivesse um tesouro, quebrou-lhe a tranca. Ao deparar com a jovem e a criança Díctis levou mãe e filho até Polidectes, o rei do país, que os tratou com bondade.

Quando Perseu tornou-se homem, Polidectes mandou-o combater Medusa (uma das Górgonas, criaturas terriveis que habitavam no extremo ocidente da terra, nas proximidades dos Infernos) que devastava o seu reino. Antes de sua missão, Perseu foi presenteado com o escudo da deusa Minerva, as sandálias aladas do deus Hermes e a espada forjada pelo outro deus Hefesto. Perseu partiu para o lugar onde Medusa estava e cortou-lhe a cabeça com o cuidado de não olhar para seus olhos e ser petrificado. O herói carregou a cabeça da górgona e com suas sandálias voou por sobre a terra e por sobre o mar. Passou pelo reino de Atlas, no limite ocidental da Terra e onde o Sol se põe, até chegar ao reino da Etiópia (nome que em grego significa "terra das caras queimadas") país localizado possivelmente na costa sudoeste da península arábica, também chamada Joppa, e onde viviam os etíopes ou cefenos, cujo soberano se chamava Cefeu.


Extraído do artigo "Desnundando a Princesa Acorrentada", de Saulo Machado (Revista Macrocosmo - julho/2006)
Ilustração extraída da obra Uranographia, de Johannes Hevelius

Obs.: Note que com a ilustração o artigo acima tem mais de 40 linhas, mas excluindo a imagem utilizada teremos o total de 34 linhas completas, acima do mínimo sugerido por trimestre. Lembre-se que o total de linhas deve ser contabilizada sem qualquer ilustração.

As fontes do texto e da imagem foram citadas embaixo.

VERBETE

EXIGÊNCIAS BÁSICAS:
15 LINHAS POR TRIMESTRE
(5 POR MÊS / 60 POR ANO)

Verbete pode ser definido como um pequeno artigo (bem resumido) sobre um determinado tema. O formato a ser adotado para publicação de verbetes podem ser baseados no mesmo estilo dos dicionários e enciclopédias.

EXEMPLO:

SATÉLITE - Corpo celeste que gira ao redor de outro, chamado principal. Do latim satelles (plural: satellites), cujo significado original vem de meados do século XVI. Esta palavra era usada originalmente para designar alguém que vivia sob a proteção ou guarda de outro. O primeiro a chamar de satélite um corpo celeste foi Johannes Kepler, em 1611. Somente em 1665 que a palavra satélite ganhou o significado "planeta que orbita um maior". Séculos mais tarde, em 1936, a mesma palavra serviu para denominar teoricamente um objeto feito pelo homem para orbitar a Terra, o que se tornou fato em 1957 com o lançamento do Sputnik 1.

CHARGES E IMAGENS COM LEGENDA

EXIGÊNCIAS BÁSICAS:
6 IMAGENS OU CHARGES POR TRIMESTRE
(2 POR MÊS / 24 POR ANO)
EXEMPLOS:



Herbert Friedman (1916-2000), pioneiro da Astronomia dos raios X (American Institute of Physics)



NGC-891, galáxia em Andrômeda, distância: 10 milhões de anos-luz (SEDS/IAC/RGO/Malin)


Caso a imagem seja uma astrofotografia de sua própria autoria, não deixe de citar as especificações técnicas da sua foto.

CONTO

EXIGÊNCIAS BÁSICAS:
18 LINHAS POR TRIMESTRE
(6 POR MÊS / 72 POR ANO)

Os contos são definidos aqui como experiências vividas com Astronomia e que merecem ser compartilhadas. Há flexibilidade para temas livres e os contos cujos temas não couberem nos núcleos serão publicados na página principal do GaeA. Pode ser um episódio ocorrido durante um evento astronômico, uma anedota (que tenha um tema relacionado à Astronomia), uma dica (música para ouvir durante uma sessão de observação, livros, filmes, etc), uma história fictícia, etc.

Pode também comentar uma notícia, desde que as fontes sejam informadas se algum trecho for da notícia for reproduzido.

EXEMPLO:

INDIGNAÇÃO EM PEIXES

Eu trabalhava num observatório vinculado a um museu no interior e a observação de constelações com seus objetos principais era uma das atrações. Dei ênfase às constelações do zodíaco porque são elas que estão na boca do povo por causa dos horóscopos encontrados nos veículos de comunicação. Nem todas as constelações do zodíaco são dignas de espetáculo quando selecionamos objetos que são facilmente reconhecíveis à vista desarmada ou com um pequeno instrumento num céu com alguma poluição luminosa.

Das constelações do zodiáco eu costumava mostrar Áries, que apesar de pequena nos permitia falar um pouco de sua história e sua relação com o chamado ponto vernal, além de pelo menos três estrelas facilmente reconhecíveis; a do Touro dispensa comentários: Hyades, Plêiades, Aldebaran encabeçam o grupo de objetos, além de estar bem perto da constelação de Órion; Gêmeos, com Castor, Póllux e alguns aglomerados. Leão e Virgem, com Regulus, Spica e algumas de suas estrelas principais, além de algumas galáxias relativamente fáceis de encontrar; Libra, pela sua história, que antes pertencia ao Escorpião, que é uma das mais fáceis de observar pela riqueza de objetos. Sagitário também não fica atrás, com suas nebulosas e aglomerados. Das doze conhecidas podemos usufruir de oito. Câncer, Capricórnio, Aquário e Peixes, sendo que essas últimas, apesar do tamanho, possuem suas limitações de visualização num céu poluído.

Vamos ao ponto: estava atendendo o público numa dessas sessões dedicadas a uma constelação do zodíaco quando uma moça me pergunta: "Quando é que você vai mostrar Peixes?". Como eu já sabia que a constelação de Peixes está fora da programação por causa de suas limitações, principalmente quando o observatório ficava localizado numa praça bastante iluminada, respondi normalmente: "Peixes não merece ser colocado, pois ela é muito fraca". Depois que disse aquilo a moça mostrou uma cara de indignada e sem se despedir saiu do observatório e foi embora.

Na noite seguinte, uma outra moça chega ao observatório e se identifica como parente de uma moça que tinha vindo na noite anterior. Ela veio saber se havia acontecido alguma porque a prima dela (a moça da noite anterior) reclamou que não havia sido bem atendida. Como havia atendido um número razoável de pessoas, pedi para especificar quem era a moça que supostamente teria sido mal atendida. Depois que ela me explicou foi que a ficha caiu: a prima dela era do signo de Peixes e ficou extremamente indignada quando eu expliquei inocentemente que não mostrava a constelação de Peixes porque suas estrelas eram fracas.

POEMA

EXIGÊNCIAS BÁSICAS:
3 POEMAS POR TRIMESTRE
(1 POR MÊS / 12 POR ANO)

Não há obrigatoriedade mínima de linhas para poemas. A única exigência é a citação da fonte, quando o poema não for do próprio colaborador.

EXEMPLO:

Ouvir Estrelas

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir o sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizes, quando não estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".

(Olavo Bilac)

RELATÓRIOS TÉCNICOS DE OBSERVAÇÃO

EXIGÊNCIAS BÁSICAS:
3 RELATÓRIOS TÉCNICOS DE OBSERVAÇÃO POR TRIMESTRE
(1 POR MÊS / 12 POR ANO)

Um relatório de observação será considerado técnico se houver registros de fenômenos celestes com suas especificações.

NÃO será considerado um relatório técnico de observação se estiver parecido com o exemplo abaixo:

"Ontem à noite eu apontei meu telescópio para a Nebulosa de Órion, consegui visualizá-la em meu pequeno telescópio com 50x de aumento. Tentei observar a Cabeça de Cavalo mas não tive sucesso. Passei então para a observação dos astros do Touro. Vi as Plêiades e Aldebaran. Esperei Gêmeos ficar mais alto no céu para observar o sistema múltiplo de Castor. Por volta da meia noite não consegui ver mais nada porque o tempo fechou."

O exemplo acima será considerado um conto caso o colaborador publique nesse formato.
Os relatórios técnicos devem se parecer com o exemplo abaixo, conforme o tipo de evento a ser observado:

EXEMPLO de Relatório de Observação de Meteoros:

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO 13/12/2005 - CHUVA DE METEOROS

Foram observados 11 meteoros na noite do dia 13/12/2005 sob as seguintes condições:
Local: Fortaleza - CE - Bairro Aldeota.
Coordenadas (exatas) : lat. - 3 44 18.73 (S) / long. - 38 30 27.36 (W)
Altura: 30 metros

Período de Observação:
DE: 18:00 ATÉ: 21:45 - Horário do Nordeste (DE: 19:00 ATÉ: 22:45 horário de verão)
DE: 23:00 ATÉ: 23:15 - Horário do Nordeste (DE: 00:00 ATÉ: 00:15 horário de verão)

Condições atmosféricas a cada hora (horário do nordeste):
.18:00 às 19:00 - 100% céu limpo
.19:00 às 20:00 - 100% céu limpo
.20:00 às 21:00 - 95% céu limpo, com poucas nuvens cúmulus vindo do leste
.21:00 às 21:45 - 95% céu limpo, com poucas nuvens cúmulus vindo do leste. Às 21:30 aumento de nuvens cúmulus ao Sul vindo do leste, chegando a ocupar 25% do céu.
Em todos os horários: Lua com 95% disco iluminado + poluição luminosa

Meteoro 1
Hora observada: 19:02 horário Nordeste (22:02 UT / 20:02 horário de verão)
Cor: amarelada
Velocidade: alta
Magnitude estimada: -1.5 (referência: Marte)
Trajeto: Surgiu a leste numa altura de 25 graus, próximo a Mu Leporis, com trajeto para o sul sumindo próximo a Epsilon Leporis.
Conclusões: Talvez Chi Orionídeos (Norte ou Sul).

Meteoro 2
Hora observada: 20:28 horário Nordeste (23:28 UT / 21:36 horário de verão)
Cor: amarela (tom de amarelo semelhante ao da Lua próxima ao horizonte)
Velocidade: média
Magnitude estimada: +/- 2 (referência: Alfa Persei)
Trajeto: Surgiu a nordeste numa altura de 45 graus, próximo a Capella (Alfa Aurigae), com trajeto para o sudoeste sumindo próximo a Alfa Persei.
Conclusões: Geminídeos.

Meteoro 3
Hora observada: 20:49 horário Nordeste (23:49 UT / 21:49 horário de verão)
Cor: amarelada
Velocidade: alta
Magnitude estimada: + 3 (referência: Zeta Canis Majoris)
Trajeto: Surgiu a sudeste numa altura de 30 graus próximo a Zeta Canis Majoris, com trajeto para o Sul e sumindo poucos graus depois.
Conclusões: 11 Canis Majorídeos (máx. em 10/12) ou Monocerotídeos (máx. em 08/12)

CONDIÇÕES ESPECIAIS:

O colaborador, sentindo-se seguro de escrever sobre vários ramos da Astronomia, pode solicitar ao GaeA o acesso a vários núcleos (no mínimo 3), mas a exigência será diferenciada. Só serão aceitas publicações de ARTIGOS nos núcleos escolhidos, sendo um núcleo para cada trimestre.

Quaisquer outras condições especiais podem ser sugeridas pelo colaborador e estarão sujeitas à aprovação pela Diretoria.

PUNIÇÕES:

Os colaboradores sofrerão as punições sob as condições abaixo:

1) Caso um colaborador não obedeça os prazos antes estabelecidos ou tenha um histórico de atrasos. Se houver uma primeira vez o GaeA mandará um aviso de advertência. A reincidência causará a expulsão do colaborador do núcleo.

O colaborador deverá avisar com antecedência ao GaeA se por algum motivo particular ou de força maior não puder obedecer aos prazos antes estabelecidos. Deste modo o GaeA terá tempo hábil para contornar a situação sem causar prejuízos aos leitores.

2) Caso um colaborador utilize as páginas do GaeA para fins que não sejam de divulgação astronômica ou científica. Para maiores detalhes consulte o regimento interno da associação

3) Caso o GaeA seja acusado de violar direitos autorais por causa de conteúdos publicados por alguns de seus colaboradores.

PUBLICAÇÕES DE CONTEÚDO NA MÍDIA

Dependendo da qualidade e da ocasião, o GaeA entrará em contato com o colaborador para veiculação de seu material em veículos impressos de comunicação. Obviamente os créditos da publicação serão dados, em primeiro lugar, ao colaborador, e depois à esta associação.

Quaisquer outras dúvidas não citadas aqui podem ser esclarecidas pelo e-mail:
gaea.faleconosco@gmail.com

DIVULGAÇÃO DE EVENTOS REGIONAIS

O GaeA dará acesso também à página principal da associação caso um colaborador, integrante de outras associações astronômicas, queira utilizar o espaço para divulgação de eventos.

ATENÇÃO: A publicação de eventos NÃO será considerada na contabilização de publicações que foram previamente combinadas.

Bom trabalho!